
Seria verdade a máxima que diz: menos glúten, mais saúde?
Cita Russell, 'verdade' seria qualquer coisa na qual compensasse acreditar.
Já viu uma restrição alimentar virar a dieta mais procurada da estação? A exclusão dos produtos com glúten do cardápio apareceu prometendo emagrecer e sumir com as gordurinhas. Mas, fique atenta: não é bem isso que acontece! O emagrecimento com a exclusão dessa proteína pode até acontecer em alguns casos, mas também pode ter o efeito contrário se não forem tomados os cuidados necessários.
O que é glúten, afinal?
É uma proteína encontrada no trigo, aveia, centeio, cevada e malte de cereais. Esses alimentos, por serem fontes de glúten, comumente causam reações alérgicas em um grande número de indivíduos, chamados celíacos.
Celíaco ou não, fazer uma dieta sem
glúten é uma grande mudança de hábitos e não estranhe se o seu organismo
levar algum tempo para se acostumar. Aliás, nem sempre produtos sem glúten são mais saudáveis, pois alguns podem ser ricos em calorias, gorduras e carboidratos. Por isso é sempre uma boa ideia ter o acompanhamento de um nutricionista para
garantir que sua alimentação seja saudável e equilibrada e que não
faltem nutrientes como ferro, cálcio, fibras e vitaminas do complexo B.

Alguns especialistas afirmam
que não há evidências de que o glúten seja uma proteína ruim para o
organismo de indivíduos não celíacos, nem que tenha a ver com a
obesidade. Mas, como somos seres
únicos, com características genéticas e necessidades diferentes, também
respondemos aos alimentos de maneiras distintas.
O glúten não é um nutriente essencial para a saúde e a sua retirada da dieta não causa prejuízos.
Se você apresenta problemas crônicos de constipação, flatulência,
artrite, coceiras pelo corpo, enxaquecas, alterações de humor e
ansiedade, observe se ingere glúten com frequência. Restringir o consumo
desses alimentos pode provocar uma melhora dos sintomas.